15 de mar. de 2013

RESENHA: HATHOR - MARKUS THAYER

SinopseInglaterra, 1856 - John McBrian é aluno em uma renomada faculdade de Cambridge. Entretanto, sua vida pacata de estudante está prestes a mudar. O que a princípio parecia ser apenas um trabalho de escola coloca o jovem inglês em extremo perigo. Um mistério intrigante, fenômenos inexplicáveis e mensagens criptografadas levam John a cruzar o oceano, onde seu destino o aguarda.


Recentemente acabei ganhando uma promoção do livro Hathor e resolvi ler o mesmo para ver se valia mesmo a pena. O resultado disso? Uma decepção. Não uma completa decepção, como muitos podem estar pensando ao começar a ler essa resenha, mas vi poucos pontos fortes nesse livro e nada de muito diferente dos demais livros do gênero.

A história conta as aventuras de John McBrian, seu amigo e colega William e o professor de ambos Sir Oliver Stwart. Tudo começa quando John descobre duas páginas coladas em um livro de história e vai até o professor pedir ajuda para descolá-las sem que o livro seja afetado. Ambos descobrem o que parece ser algum tipo de mapa critografado e partem em um busca de um tesouro desconhecido.


  "Senhores, eu percebo o vosso natural desapontamento com relação ao tempo para a entrega do trabalho. No entanto, sei que não estou entregando essa tarefa para crianças, mas sim para homens do King's College de Cambridge que, num futuro próximo, conduzirão os caminhos da Inglaterra. No mundo que nos defronta lá fora não há lugar para indefinições, medo e preguiça, mas determinação, coragem e ousadia. Os senhores são a elite intelectual deste país, e é esse pensamento que deve nortear todas as vossas decisões e atitudes."

A partir desse momento, os nossos aventureiros deparam-se com diversas pessoas e lugares diferentes, sempre em busca do secreto tesouro. Mas eles não são os únicos nessa aventura: um grupo de ladrões também os persegue e, inacreditavelmente, todos se tornam amigos depois de tudo o que acontece! Na minha opinião, isso não pode acontecer de uma hora para outra, pois em um momento você está quase morte e no momento seguinte é amigo dessa mesma pessoa...


Um dos (únicos) pontos fortes é a descoberta de novas tecnologias em Hathor, uma cidade localizada no interior da crosta terrestre e um dos destinos dos nossos aventureiros. Espero que algumas das invenções descritas no livro estejam disponíveis em um futuro próximo.


  "- Estavam prestes a matar um homem dentro de nossa base avançada. Qual o motivo desse ato? Seria por causa do tal tesouro? E se for, qual tesouro pode ser mais importante que a vida?"

Uma das coisas que eu mais senti falta: desenvolvimento dos personagens e suas ações. Tudo parece se arrastar e acabar sempre na mesma coisa, sendo que vários acontecimentos do livro são praticamente iguais (repetitivos) e sem nenhuma novidade. Não consegui me sentir na pele de nenhum personagem e sequer gostei muito de algum deles. Todos me pareceram um tanto "sem sal" e isso fez com que eu não gostasse do livro. Pode ser que vocês gostem de Hathor, mas eu, definitivamente, não me senti atraído!


Espero que vocês não me julguem mal por ter feito tantas críticas negativos ao livro, mas o meu trabalho aqui no blog é sério e eu tento sempre ser transparente e verdadeiro em minhas resenhas e opiniões a respeito dos livros que leio.


Pontos fortes: linguagem simples e novas tecnologias.
Pontos fracos: personagens sem sal e acontecimentos repetitivos.

Avaliação final: 2/5

9 comentários:

  1. Oii Vagner, tudo bom?
    Então vamos lá, primeiramente quero te parabenizar pela honestidade na resenha. Concordo contigo e alguns pontos, mas diferentemente eu gostei do livro em suma. Acho que o que mais matou o livro foram os personagens mesmo. Sabe o Klaus? Pensei que ele iria fazer acontecer haha mas né...
    Beijocas.

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    1. Tudo bem, Kéziah, e contigo?
      Obrigado pelos parabéns e fico feliz que você tenha concordado (em parte) com alguns aspectos. E os personagens ficaram muito aquém do esperado mesmo, faltou alguma coisa para que fossem melhor explorados.

      Beijos.

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  2. Ótima resenha Vagner, parabenizo você pela honestidade!
    Bom, eu amei Hathor então não posso falar muito, mas, que pena que não gostou tanto.
    Abraços.

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    1. Obrigado pelos parabéns, Gabriel. Infelizmente acabei não gostando do livro, mas fazer o quê, né? Gosto é gosto!

      Abraços.

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  3. Que bom que gostou, Fran! E é exatamente isso que você falou: tem livros que eu gosto que muita gente não gosta e vice-versa.

    Beijos.

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  4. Achei que só eu tinha me decepcionado com esse livro. Aliás, estou pra ler livro pior do que este.

    Não sei se aconteceu com todo mundo, mas li o ebook e não o livro físico e encontrei erros crassos de português, tanto de conjugação verbal quanto de grafia de palavras mesmo. E não é o primeiro livro da Novo Século com esse problema. Rio 2054, que é infinitamente superior a Hathor e também de um autor nacional, também teve problemas de revisão.

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    1. No livro físico não encontrei esses erros de português, Sybylla, acho que é só com a versão digital mesmo. Quanto ao livro em si, não deu nem pra engolir direito, achei muito ruim. Talvez se eu tivesse lido com uns 12 anos eu tivesse gostado...

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  5. Ahhh, você já leu Dezoito de Escorpião? É um livro nacional de ficção científica bem melhor que Hathor. Tem seus problemas e fiquei com a impressão que terá continuação, mas acho que vale à pena a leitura. =D

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    1. Nunca ouvi falar desse livro, mas vou dar uma pesquisada para saber mais.

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