16 de jan. de 2013

RESENHA: A CRUZADA SECRETA - OLIVER BOWDEN

Sinopse: Nicollo Pollo, pai do explorador Marco, finalmente revela a história que manteve em segredo durante toda a vida: a história de Altair, um dos primeiros e mais extraordinários assassinos do Credo. É o curso da aventura de Altair em Constantinopla que irá selar o destino dos Templários e de sua saga na Europa. A história da vida de Altaïr é contada aqui pela primeira vez: uma viagem que vai mudar a história; a sua batalha interminável contra a conspiração dos Templários; uma herança que é tão trágica como chocante e a mais profunda traição de um velho amigo. Altaïr embarca numa missão formidável que o levará pela Terra Santa mostrando-lhe o verdadeiro significado do Credo dos Assassinos. De modo a provar o seu empenho, Altaïr terá de derrotar nove inimigos mortais, incluindo o líder dos Templários, Robert de Sablé.

O terceiro volume da série Assassin's Creed é o melhor de todos até agora! Essa foi a minha opinião ao terminar de ler esse livro e colocá-lo novamente em minha estante. Para quem achava que a história de Ezio continuaria a se desenrolar (como eu pensava) errou muito feio! Dessa vez, o autor nos remete a tempos antigos, nos primórdios da Irmandade, e nos apresenta a história de Altair, um dos Mestres Assassinos daquela época.

Após falhar em uma missão extremamente importante para a Ordem e colocar em risco a vida de seus companheiros assassinos, Altair é rebaixado de seu posto de Mestre e vira novamente um mero aprendiz da arte de matar. Dessa vez, porém, ele precisa provar que merece voltar ao lugar que era seu matando nove alvos designados pelo seu atual Mestre Al Mualim.

A Cruzada Secreta é dividido em quatro partes (que dessa vez fazem sentido, ao contrário do livro anterior) e revela muitas coisas do passado dos Assassinos. Sem levar em conta que muitos dos pontos deixados em abertos nos livros anteriores são agora revelados, como a origem de alguns artefatos, segredos da Irmandade e os verdadeiros princípios dessa guilda:


   “E Al Mualim lhes ensinou os princípios. Os princípios que Altair negligenciaria mais tarde na vida, a um custo quase fatal para ele. Al Mualim lhes disse que os Assassinos não eram matadores indiscriminados, não como o mundo em geral gostava de pensar, mas eram incumbidos apenas do assassinato dos maus e dos corruptos. A missão deles era levar paz e estabilidade à Terra Santa, fomentar nela um código não de violência e conflito, mas de pensamento e contemplação.”

   - Nós somos um. Do mesmo modo como compartilhamos a glória de nossas vitórias, também devemos compartilhar a dor de nossas derrotas. Desse modo nos tornamos mais próximos. Mais fortes.
   - Obrigado, irmão.

O livro, além de possuir diversas matanças descontroladas (e até mesmo fáceis) do personagem principal Altair, é repleto de reviravoltas, intrigas e traições, tornando a narrativa bem dinâmica e prendendo a nossa atenção do começo ao fim, pois ninguém pode ser considerado amigo quando o poder está em jogo.

... Eu me envergonhar por desconfiar? Confiar foi a minha maior desgraça. Confiar nas pessoas erradas.
   Olhou-a com firmeza e ela estreitou os olhos.
   - Você precisa destruir a maça, Altair – disse. – Ela está prejudicando a sua mente. Uma coisa é ter a mente aberta. Outra coisa é ter uma mente tão aberta que os pássaros conseguem cagar nela.

Ao longo da trama, o leitor descobre que os alvos de Altair não são simplesmente homens corruptos, mas homens que fazem parte de uma conspiração muito maior que pretende tomar o controle do mundo para si. Aos poucos as peças do quebra-cabeça vão se juntando e nos possibilitam entender melhor o que está por trás dos planos dos inimigos de Altair.

Confesso que gostei bastante desse livro, ainda mais por recuperar o brilhantismo de Renascença e não ser monótono como Irmandade. Fica bom mesmo após a metade, quando as intrigas começam a ser desvendadas e o leitor fica totalmente obcecado em descobrir a verdade. Recomendo!

Pontos fortes: várias reviravoltas e surpresas aguardam pelo leitor!
Pontos fracos: esses Assassinos matam muito facilmente! Às vezes, chega a ficar chato quando a batalha não se prolonga e fica sem detalhes.

Avaliação:

Assassin's Creed:

1º livro - Renascença
2º livro - Irmandade
3º livro - A Cruzada Secreta
4º livro - Revelações (ainda não foi lançado)
5º livro - Renegado

9 comentários:

  1. Tenho muita curiosidade em ler os livros da série Assassin's Creed.
    Muitas pessoas que leram disseram que é preciso conhecer a história do jogo para poder compreender a do livro. Não sei se isso procede, mas quando tiver tempo, vou procurar me aprofundar a respeito de ambas a histórias. Os livros realmente parecem ser muito bons!

    A propósito, ótima resenha!

    Abraço,

    Yasmim.

    http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/

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    1. Acho que dá para aproveitar mais os livros já tendo um conhecimento básico do jogo, eu faria isso se fosse você.

      Obrigado por comentar aqui no blog!

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  2. Ola ja li as outras resenhas que vc vez destes livros e posso
    dizer a vc, que a minha vontade de ler só aumenta.
    adoreii
    bjs

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  3. Acho que vim comentando que quero ler a série desde a sua primeira resenha do livro.
    Bom... das 3 capas gosto mais desta e da vermelha! Parece muito legal este livro.
    Parabéns pela resenha :D
    Obrigado por comentar no meu blog :D
    Gabriel - Corações de Neve

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    1. É verdade, Gabriel! Só falta tu comprar os livros agora e ler. O livro não parece, É legal. rsrs
      Obrigado pelos elogios e por comentar!

      Abraços.

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  4. Sim, Fran, é baseado no jogo de mesmo nome. A história tem um ritmo muito bom e agradável, fica fácil de continuar a leitura!

    Abraços.

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  5. Achei essa série muito mal escrita! Tudo mau explicado e personagem fracos.... Esse é o problema de ler Cornwell tudo fica ruim depois kkkkkk

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    Respostas
    1. Ah, mas daí você está forçando a amizade, Cintia!! Não tem como ler Cornwell e depois ficar feliz com qualquer outra coisa. Aquele cara é demais!
      Quanto aos livros do Oliver Bowden, no geral eu gosto deles, mas não acho nenhuma obra-prima.

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