Título: O Condenado
Original: Gallows Thief
Autor: Bernard Cornwell
Páginas: 322
Editora: Record (2009)
Sinopse: Nesta obra, o autor acompanha o fim da guerra entre Inglaterra e França. Rider Sandman volta para casa e encontra um país corrupto, pobre, repleto de conflitos sociais e onde o cadafalso se tornou sinônimo de justiça. A decepção dele com a terra natal empalidece quando descobre que o pai se matou, deixando uma fortuna em dívidas de jogo. Sandman precisa sustentar mãe e irmã e, além disso, liberar a noiva do compromisso de casamento. Enquanto luta contra várias dificuldades, aceita investigar o assassinato da condessa e as declarações de inocência do pintor. A apenas sete dias do enforcamento e com a pressão para corroborar as acusações, Sandman descobre pontos obscuros na história oficial. Mesmo pedida uma reinvestigação do caso pela própria rainha, Sandman acredita que alguém não quer que a verdade venha à tona.
Dessa vez, resolvi apostar em um gênero diferente de um dos meus autores favoritos. Nesse livro, Bernard Cornwell deixa um pouco de lado os seus (magníficos) romances históricos e investe em um gênero muito peculiar entre os leitores: o romance policial. E a narrativa dele continua primorosa, diga-se de passagem...
Somos apresentados ao capitão Rider Sandman, que volta para casa depois de ter lutado contra os franceses na batalha de Waterloo e depara-se com uma cidade corrompida pelo poder e também precisa cuidar de seus familiares. Mas nada será muito fácil, pois o gênio do protagonista é inconstante e a qualquer hora ele pode estourar.
Somos apresentados ao capitão Rider Sandman, que volta para casa depois de ter lutado contra os franceses na batalha de Waterloo e depara-se com uma cidade corrompida pelo poder e também precisa cuidar de seus familiares. Mas nada será muito fácil, pois o gênio do protagonista é inconstante e a qualquer hora ele pode estourar.
"Rider Sandman sempre tivera pavio curto. Sabia disso e tentava se controlar, porque temia seu próprio temperamento, mas nem todas as preces, razões e cortesias tinham eliminado os maus modos. Seus soldados sabiam de existência de um demônio no capitão Sandman. Era um demônio real e eles sabiam que aquele não era um homem a ser contrariado, porque tinha um mau humor tão súbito e feroz quanto uma tempestade de verão com raios e trovões."
Um dia, ele recebe uma carta do visconde de Sidmouth pedindo ajuda para investigar o assassinato de uma condessa da cidade. Tudo será aparentemente tranquilo, até Sandman descobrir que não está sozinho nessa busca e que precisará contar com a ajuda de alguns amigos para resolver o mistério e, acima de tudo isso, lutar pela própria vida.
Recheado de sarcasmo e humor, me peguei rindo em várias partes dos livro. Você, leitor, certamente irá gostar bastante dos personagens Alexandre Pleydell e Sally Hood, que rendem várias conversas engraçadas ao longo da narrativa. Isso sem contar que o nosso protagonista também precisa cuidar da sua vida amorosa, já que a sua ex-noiva aparece do nada e causa um turbilhão no coração de Sandman.
O livro, apesar de não contar com a maestria dos romances históricos de Bernard Cornwell, é bem intrigante, prende a atenção do leitor do começo ao fim e faz com que não larguemos a leitura até descobrirmos quem matou a condessa.
Recheado de sarcasmo e humor, me peguei rindo em várias partes dos livro. Você, leitor, certamente irá gostar bastante dos personagens Alexandre Pleydell e Sally Hood, que rendem várias conversas engraçadas ao longo da narrativa. Isso sem contar que o nosso protagonista também precisa cuidar da sua vida amorosa, já que a sua ex-noiva aparece do nada e causa um turbilhão no coração de Sandman.
"O amor, assim como a rejeição, é uma rota para o ódio."
O livro, apesar de não contar com a maestria dos romances históricos de Bernard Cornwell, é bem intrigante, prende a atenção do leitor do começo ao fim e faz com que não larguemos a leitura até descobrirmos quem matou a condessa.
Pontos fortes: descobrir o(a) verdadeiro(a) assassino(a) somente no final do livro.
Pontos fracos: não é o gênero que o autor sabe explorar melhor.
Avaliação final:
Puxa! Nunca ia imaginar o Bernard Cornwell escrevendo outro gênero que não fosse romance histórico.
ResponderExcluirDe qualquer forma, o livro pareceu-me muito bom. Já havia visto ele, mas não procurei saber sobre o que se tratava a estória, então nunca ia imaginar que era essa.
Despertou bastante a minha curiosidade! Adorei tua resenha e com certeza vou procurar lê o livro assim que terminar minhas leituras pendentes.
Não pude deixar de notar que o blog está de cara nova (desculpe pela ausência, fazia um tempão que não aparecia por aqui); Está muito legal MESMO, parabéns pelo blog e sucesso sempre!
Abraço,
Yasmim
http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/
Eu também não imaginava isso até ler esse livro, Yasmim! O livro é bom, não chega a ser uma obra-prima, mas vale o esforço em ler.
ExcluirQuanto ao layout, eu fico feliz que tenha gostado! Mudei há pouco tempo e o pessoal aprovou bastante.
Abraços e bom final de semana!
Eu li as trilogias de Artur e do Arqueiro, adoro as obras de Bernard mas também fiquei surpreso com esta nova aposta do escritor.... Gostei da resenha, já incluí o livro na minha lista.
ResponderExcluirAbraços,
Berma
http://livroscompipoca.wordpress.com/
As coleções do autor são fantásticas, Berma! E eu fiquei igualmente surpreso com esse estilo diferente do Bernard, mesmo não sendo melhor que o usual.
ExcluirAbraços!