Título: Insurgente
Original: Insurgent
Série: Divergente/Divergent #2
Autora: Veronica Roth
Páginas: 512
Editora: Rocco (abril de 2013)
Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. O dia da iniciação de Tris deveria ter sido marcado pela celebração e vitória com sua facção escolhida; ao invés disso, o dia terminou com horrores indescritíveis. Guerra agora paira à medida que conflitos entre as facções e suas ideologias crescem. E, em tempos de guerra, lados precisam ser escolhidos, segredos serão revelados, escolhas se tornarão irrevogáveis e ainda mais poderosas. Transformada por suas decisões, mas também por pesar e culpa assombradores, novas descobertas radicais, e relacionamentos mutáveis, Tris precisa abraçar sua Divergência, mesmo que ela não saiba o que pode perder ao fazer isso.
Insurgente, continuação de Divergente, trilogia da autora Veronica Roth, começa logo após os acontecimentos do título anterior e a partir daí a estória evolui um pouco. Eu não havia gostado nem um pouco do primeiro livro, tanto é que nem pensava em continuar a ler a série, mas eu não gosto de deixar assuntos inacabados, portanto cá estou eu para avaliar esse livro.
Depois que a Erudição utilizou uma simulação para controlar alguns membros da Audácia e atacar a Abnegação (facção que controlava o governo), eles assumiram o comando e tudo virou um caos sem sentido. Partes da cidade foram completamente dizimadas, várias pessoas inocentes morreram, alguns membros da Audácia se juntaram à Erudição e traíram os seus próprios companheiros, e o mais impactante de tudo isso: muitos ficaram sem facção. E é nesse tópico que o livro ganha em relação ao anterior. Quando todos pensavam que os sem-facções eram apenas pessoas abastadas e sem vontade de viver, tudo muda. Muitos deles são assim, é claro, mas alguns são extremamente competentes e organizam-se em grupos com um objetivo em comum: destruir o sistema de facções e ficar no poder. E eles querem tanto isso que aliam-se a uma pessoa muito próxima a um protagonista capaz de fazê-los crescer e tornarem-se muito poderosos.
"Mas se lembre que, às vezes, as pessoas que você oprime tornam-se mais poderosas do que você gostaria."
Insurgente é bem mais intenso que Divergente, mostrando o lado obscuro das pessoas e a busca pelo conhecimento como forma de domínio, pois quem detém a informação, detém o poder. E existe uma informação em potencial que pode mudar o destino de todos, mas isso vocês só descobrirão no final do livro e eu não seria tão mau a ponto de estragar essa surpresa.
Além disso, nesse livro saberemos mais sobre as cinco facções (Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza) e o seu modo de agir e pensar. Ponto positivo para isso, pois achei que esse conteúdo "teórico" fez falta no primeiro livro.
Em meio a tantas guerras e reviravoltas, Tris está sempre em um dilema com Tobias (Quatro): confiar ou não confiar na pessoa mais próxima a ela? Eles realmente gostam um do outro e fariam tudo para ficar juntos?
Grande parte da narrativa é baseada nos conflitos pessoais de Beatrice com as pessoas ao seu redor e nas consequências de seus atos, alguns bem pensados, outros nem tanto, sendo que vários deles a colocam em um imenso perigo.
"Não importa o quanto você treine uma pessoa para ser corajosa, nunca saberá se ela realmente o é até que algo real aconteça."
Enfim, o que posso concluir é que Insurgente é bem melhor que o seu antecessor e deixou um ponto em aberto que provavelmente será abordado no próximo livro: o que há do lado de fora da Cerca? Volto depois para contar a vocês!
Avaliação final:
Divergente:
2º livro - Insurgente
3º livro - Convergente